Num clima de poesia e humor, "Que Trem Danado, Sô", é um misto de histórias do estereótipo do mineiro com canções regionais como Cuitelinho, Violeiro Toca, Calix Bento, Amanheceu, Peguei na Viola, dentre outras. As cançoes vêm trazendo suas performances onde o clima cênico muda a cada isntante. As histórias contadas pelos atores são de Olavo Romano e Madu Costa, todas com desfechos surpreendentes. Ao som da viola de Ilton Mourão, o espetáculo estimula naturalmente o desejom da platéia em cantar junto as canções mais conhecidas. Coisas de Minas como redes, peneiras e sacos de linhagem presentes no cenário, remetem lembranças do interior aos que ali passaram suas infâncias trazendo um forte teor de mineiridade. Acontecimentos como "cena muda" e "Suposta falha técnica" também surpreendem e dão ao espetáculo um direcionamento inusitado. O som dos trilhosmdo trem, bolhas de sabão e a tradicional cachaça também presentes no espetáculo são elementos sutis, porém marcantes, que cercam no palco a essência do "ser mineiro".
Bolhas de sabão...
As bolhas se fazem presentes ao longo do espetáculo de variadas formas. Em alguns momentos elas vêm despercebidas, sem pretensão; em outras elas chamam a atenção ao centro e logo explodem. Algumas vezes elas representam o brincar, em outras a memória. Por si só, as bolhas de sabão são um espetáculo à parte tendo sua interpretação própria, e vão crescendo em quantidade no decorrer da peça. As bolhas de sabão simbolizam a infância, o brilho, a leveza, a simplicidade, o encanto, a sutileza presentes no espetáculo.
Dados Técnicos
O espetáculo Que Trem Danado, Sô é para ser apresentado em teatros com palco, iluminação, som, rotundas e coxias.
Para isso é necessário:
- 1 (um) técnico/operador de som e luz;
- 1 (um) mínimo de 8 HORAS para ajustes de luz e som, montagem de cenário e ensaio geral.
O espetáculo tem duração de 1:30h (uma hora e trinta minutos).
A categoria é ADULTO.
A censura é LIVRE, porém, é indicado para pessoas acima de 9 anos.
Ficha Técnica
DIREÇÃO: Alan Najara
os de Gaia
ELENCO:
- J. F. Marchionni
- Madu Costa
- Norma Sales
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL:
- Ilton Mourão (viola caipira)
Breve histórico do grupo Conta e Encanta
O grupo Conta e Encanta vem se apresentando desde 1998, onde estreou o espetáculo Brasil, Contador de Histórias, no teatro da Maçonaria. Em 1999, apresentou Indês, no mesmo teatro. Em 2000, foi a vez de Que Trem Danado, Sô, no Palácio das Artes e, no mesmo teatro, Perfume de Mulher, em 2002. Em 2004, também no Palácio das Artes, o grupo levou Contos da Mama África e Contos de Gaia, vindo reestreiar, em 2010, Que Trem Danado, Sô.
O grupo Conta e Encanta também possui uma consultoria de arte comandada pela atriz e arte-educadora Norma Sales, onde ministra cursos sobre a arte de contar histórias em Belo Horizonte e em cidades do interior de Minas. O grupo participou do projeto Sempre um Papo da Fundação Belgo Mineira, passando pelas cidades de Bom Despacho, Itaúna, Vespasiano, Sabará, Juiz de Fora, Contagem e Joãp Monlevade.
Fotos do espetáculo Que Trem Dando, Sô
